Enquanto caminho a ermos passos torpes, as sombras passam por mim, estou a olhar o chão e sentir o vento em meu rosto.
Mesmo que eu suba o mais alto dos montes, há de se olhar para baixo e contemplar o abismo.
O desejo de voar então é latente.
O momento em fim... É de liberdade.
O céu não tem nuvens, mesmo assim não há sol.
Está escuro, mesmo assim não há sinal de chuva.
Poderia ser noite se eu não soubesse marcar o tempo.
Não haverá estrelas hoje.
A lua não mostrará sua glória.
Isso pouco importa.
Não serão vistos por estes olhos.
A terra é seca.
A terra é pó fino.
A terra é facilmente levada pelo vento.
Meus cabelos seguem o curso do vento.
Desprendo-me das amarras
Banho-me em lagrimas.
Abro os braços.
Respiro fundo
.
Sinto o vento me abraçar.
Voar...
Falcão, seguir o curso do vento...
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
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